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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

fronteira




Não sou das mais chegadas em psicanálise (sou cética demais para isso), mas  hoje, em uma palestra de um lacaniano francês no Instituto de Psicologia da USP, onde estudo, dentre muitas coisas que considero "viagem na maionese" (e preconceitos, misoginias e falta de sensibilidade sociológica , histórica, antropologica e falta de conhecimento neurocientifico também), ele disse uma coisa muito bonita (e bastante psicanalílitica!), que gostei. Achei poético e boa fonte para se criar imagens:

" (...) A distinção entre um interior e um exterior (entre o eu e a realidade do mundo externo) se faz sobre a experiência de perda de um objeto de satisfação (...). A gênese desta fronteira entre Ego e mundo exterior é tributária da experiência feita pelo bebê sobre seu objeto de prazer, como seio, está fora de seu eu-prazer e que seu encontro necessita de uma ação específica (...). Na prática terapêutica, se quisermos encontrar a relação subjetiva de um sujeito com o limite, é necessário escutar suas práticas de si e tentar entender a presença, ou não, da experiência da Falta" 

Achei bonita essa inauguração do limte entre o eu e a realidade exterior como a experiência de uma Falta...
Saindo mais cedo da palestra, ao quase chegar em casa, tirei essas duas fotos.

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